terça-feira, janeiro 24, 2012

Eu não amo mais o Facebook. Ou o que foi feito dele.

Mesmo 3 meses depois de encerrar minha conta no Facebook - pausa dramática - ainda ando escutando um bocado de asneira.
Defino assim, porque não pouparia o meu perfil por lá só para manter os contatos profissionais, para isso inventaram o Linkedin, onde meu perfil vai muito bem, obrigada.
Não me convence nem um pouco essa desculpinha de profissional, quando eu tenho certeza de que a vida alheia está muito acima na lista de prioridades.
Outro dia me surpreendaram com um discursinho de que estar fora do Facebook significa estar fora do que acontece no mundo - pausa infinita. Bom, se o seu conceito de mundo é a sua timeline do Facebook, eu prefiro estar fora mesmo.

Lendo um post do Inagaki, meu alívio foi imediato.
Ele diz: Não há mais novidade em afirmar que a vida tornou-se espetáculo para ser visto. Vide a Internet, território no qual proliferam-se webcams e redes sociais repletas de gente disposta a compartilhar suas fotos e experiências pessoais com qualquer um que esteja conectado.

O fato é que não quero participar das discussões ingênuas de vegetarianos fanáticos ou acreditar que vamos mudar o mundo com campanhazinha em foto de avatar.
Não tenho nada contra o Facebook - vide título do post. Para falar bem a verdade, eu também nunca odiei o Orkut. Para mim o problema todo concentra-se na burrice e, por que não dizer, futilidade da maioria dos usuários - ou brasileiros.
É apenas esse o motivo que me fez deletar meu perfil. Se o mundo virou um lugar onde Michel Teló é rei, novela e BBB são pautas e a vida alheia é mais interessante do que qualquer outra notícia, eu não quero mais ver. Ponto.

Não gosto muito de defender essa ou aquela rede social. Sou apaixonada por qualquer coisa que crie interação entre usuários desde os bons e velhos tempos do mIRC. Sei decor até hoje meu número do ICQ. Já gastei horas e horas no twitter, no orkut e, claro, no facebook.
A questão é que para mim tudo isso perdeu a graça.

Ainda mantenho o G+.
- Ah, mas não tem ninguém lá, puta coisa mais sem graça.



É aí que você se engana feio. Claro que os seus amigos estão todos no Facebook, não teria muito sentido inventarem outra rede social para você adicionar as mesmas pessoas.
Por ser um espaço abarrotado de gringo, o G+ ainda não concentra muitas pessoas de mau gosto.
E eu consigo acesso a um círculo composto pelos melhores fotógrafos do mundo, publicitários premiados, designers, enfim, um número ridículo de um conteúdo fenomenal.



Garanto que, atualmente, é bem mais interessante do que a minha - e a sua - timeline do Facebook.

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